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DEPARTAMENTO DE ESTRADAS E RODAGEM DE CAMPINA GRANDE (DER-CG)

DIMENSÃO NORMATIVA

O DER/PB foi criado no Governo do Interventor Federal na Paraíba Odon Bezerra Cavalcanti,por meio do Decreto Lei n.º 832 de 26 de junho de 1946, em decorrência da Lei Joppert que instituiu o Fundo Rodoviário Nacional. Tinha a forma jurídica de autarquia e estava subordinada à extinta Secretaria de Viação e Obras Públicas. O engenheiro Serafim Rodriguez Martinez foi fundador e primeiro Diretor Geral do DER.

DIMENSÃO HISTÓRICA

Durante o IV período administrativo (1956 -1958) com o Diretor Geral Hermano Augusto de Almeida, foram instituídos os RRs/residências regionaisde Patos, Itabaiana e Campina Grande, como parte do programa de interiorização das Rodovias e maior interação entre os municípios.Como estas RRs não dispunham de sedes próprias, o Diretor Geral mandou elaborar projetos de edifícios para a futura instalação das Residências de Campina Grande e Patos. O edifício que se encontra instalado o RR de Patos,por exemplo-foicomeçado e concluído pelo engenheiro José d'Ávila Lins, que o inaugurou em 28 de setembro de 1960.

 

No final do ano de 1951, a sede da RR de Campina Grande foi transferidada RuaRui Barbosa, 269-Centro para a Rua Nilo Peçanha, no bairro da Prata, onde permaneceu até 1953, quando foi novamente transferida, agora para Rua João Tavares,em 1969. A partir de13 de agosto de 1969,passou a funcionar na Rua João Suassuna, onde permaneceu até os dias atuais.Para construção da RR de Campina Grande e de outras do mesmo período, o DER-PB empregou recursos próprios, do DNER e do BNDE, arrecadados a partir do Fundo Rodoviário Nacional.

DER - CG 1.png

DIMENSÃO ESPACIAL

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DIMENSÃO TECTÔNICA

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DIMENSÃO FORMAL

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DIMENSÃO FUNCIONAL

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DIMENSÃO DA CONSERVAÇÃO

AGENCIAMENTO PAISAGÍSTICO

A identificação e o mapeamento das patologias encontradas no Departamento de Estradas e Rodagem revela a falta de planejamento prévio e um olhar mais atento ao paisagismo da área. As patologias são facilmente percebidas em toda a extensão da área analisada, sendo elas as mais recorrentes: o crescimento de vegetação nos pisos, aberturas de rachaduras e fissuras nos pisos e muros e descolamento do revestimento do piso.

 

BLOCO PRINCIPAL: EXTERIOR

Os aspectos analisados no exterior do bloco (fachadas e seus componentes) permitiram compreender a gravidade dos danos identificados que posteriormente se refletem em sua durabilidade ao longo do tempo. A ausência de estabilidade na subestrutura compromete o bloco em sua totalidade, contudo, os outros danos são de simples resolução, convergindo para uma gestão efetiva e manutenções periódicas.

 

BLOCO PRINCIPAL: INTERIOR

Em relação ao inteior do bloco principal, das 16 fids identificadas, encontram-se 7 danos ruins, 5 regulares e 4 bons. A maioria está atrelada a danos na dimensão de revestimentos. Em geral, a falta de manutenção é uma das grandes causas de suas ocorrências. Fenômenos atmosféricos relacionados à infiltração e umidade excessiva destacaram-se. Ainda assim, a maioria dos danos podem ser facilmente consertados/recuperados.

 

COBERTURAS

Todos os blocos que compõem o conjunto estudado apresentam patologias, majoritariamente classificadas como regulares ou ruins. As causas dos danos estão relacionadas com a falta de manutenção, além de erros e problemas de projeto/execução, e problemas de impermeabilização e escoamento.

 

ANEXOS

É notório que os edifícios anexos ao Bloco Principal foram colocadas em segundo plano, tanto na fase de projeto como na execução e posterior manutenção, apresentando uma ausência de acabamentos corretos em coberturas, pisos e paredes, o que ocasiona as patologias apresentadas. Dentro do panorama do funcionamento do DER, os anexos são partes de maior utilização e que deveriam apresentar condições compatíveis com as necessidades de uso

A partir da análise desenvolvida, percebe-se uma falta de ordenamento e planejamento na fase projetual do edifício, sendo clara a maior atenção dada ao prédio principal em detrimento a outras partes que compõem a implantação, como área externa, paisagismo e anexos. Atrelado a isso, erros de execução também foram apontados recorrentemente como fontes de patologias em diversas dimensões, tanto no Bloco Principal como em outras áreas do projeto estudado, sendo a instabilidade da subestrutura o mais preocupante. Por fim, a ausência de manutenção, aplicação de materiais inadequados, problemas de impermeabilização, colonização biológica e outros danos diversos comprometem a vida útil do edifício e a segurança dos usuários

REFERÊNCIAS

ACHIAMÉ, Giovana Gonçalves; HAUTEQUESTT FILHO, Genildo Coelho. Mapa de danos: Diretrizes de representação gráfica em projetos de restauro. Vitória - ES: [s. n.], 2017. 88 p. v. único.

 

SOUZA, Juliana Santa Cruz; TEIXEIRA, Bruna Correia. Patologias no concreto armado. Apresentação da Palestra realizada no CAUUFCG, Recife - PE, p. 80, 11 maio 2023.

AFONSO, Alcília. Noções básicas: patologias da construção. Campina Grande - PB: Universidade Federal de Campina Grande, 2023. 38 p. v. único.

 

TINOCO, Jorge Eduardo Lucena. Mapa de Danos: Recomendações Básicas. [S. l.: s. n.], 2009.

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